sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Aos cemeterios esquecidos

Eis o lugar de arrepios aos estupidos
És onde minhas doces lagrimas descarrego
Noites e noites, morada de meus devaneios distraidos
E aos túmulos ea solidão me apego

Tamanha distração que nem licença peço
Ao me deitar sobre sepulturas particulares
Anjos mortos e solitários em seus lares
E nessa morbidez lugubre pedaço

Um mar inmenso de estacas e cruzes
Anjos de mármore, sinais da morte
Aqui na eterna escuridão, jamas acendam luzes
nessa desgraçada vida nunca tive sorte

O barulho do mundo foi minha tortura
Aqui no mar de esquecimento, a paz e minha cura
Se na vida nunca tive sorte


E então nesse cemiterio prefiro a morte.

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